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A Bruxa

por Norma, em 28.10.10

 

 

 

 

                                      

 

Oi Bruxa, e o teu chapéu, o vento o levou pro espaço.

Ainda arde o fogaréu que te queimou cada traço?

O preto escrito no branco que levastes para o ar

Até hoje é um atravanco difícil de destrinchar.

 

A moranga, tua companheira, ainda guarda a tua verdade,

A passou pra pimenteira, no calor da intensidade ..

A tua mistura de cores, escondidas sob teu preto,

Saneavam várias dores em muito torto esqueleto.

 

Na real, a tua história, que não se sabe de fato,

Foi parar lá na escória, e a comeu o porco do mato.

E assim cruzaram-se as mãos, cada qual levando um pouco,

Judeus fazem-se cristãos e a farinha dá biscoito.

 

Os teus chapéus todos usam, somente para brincar,

Mas ao poder se recusam, nem ousam algum vôo alçar.

E lá no espaço vagueias sorrindo com teu desdém,

A vassoura desfez teias, mas a história foi além.

Erica Stockmann

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publicado às 14:32


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